Pós-COP 27: tecnologia será essencial para atingir metas sustentáveis
Por Fátima J. Gonçalves
Diretora de Desenvolvimento de Negócios na Trimble
A Trimble, empresa global de tecnologia que atua em diversos setores, fixou há alguns meses metas ambiciosas de sustentabilidade, como a redução de emissões absolutas de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 50% até 2030 (em relação ao ano base de 2019) e atingir 100% de fornecimento anual de eletricidade renovável até 2025.
Mais do que isso, a atenção ao meio ambiente está no core business da empresa. Os produtos de software e hardware oferecidos pela Trimble promovem mais sustentabilidade em todas as áreas em que podem ser aplicados, como na Agricultura, que foi tão falada ao longo da COP 27, recém-realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito.
A Conferência, que trouxe a agenda do clima de volta aos holofotes, é o maior encontro do mundo tendo as mudanças climáticas como pauta central. O painel do evento compreendeu uma série de discussões com o intuito de estruturar planos de ação factíveis para a contenção dos impactos ambientais previstos no novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), lançado em fevereiro, e para a implementação do Acordo de Paris, assinado em 2015, e que determina limite de aumento da temperatura média global em 1.5ºC.
Ao longo da programação da Conferência dois assuntos aparecem com compreensível frequência: sustentabilidade e inovação. A verdade é que essas duas palavras devem cada vez mais caminhar lado a lado, incentivando que o desenvolvimento tecnológico seja orientado para a elaboração de soluções que gerem benefícios à humanidade e ao meio ambiente – algo já entendido como indissociável.
E é exatamente esse o campo de atuação da Trimble, cujas tecnologias de alta precisão possibilitam práticas mais sustentáveis em áreas como Construção, com redução de impactos ambientais e de gasto de combustíveis, Arquitetura, com ferramentas que reduzem a utilização de iluminação e ventilação artificiais, e Transporte, com dispositivos que reduzem drasticamente os acidentes em nossas rodovias.
Na Agricultura, a empresa conta com soluções que geram redução significativa no uso de insumos básicos como sementes, água, fertilizante e herbicida, este último podendo ser reduzido em até 95%. E esse foi um dos setores de maior destaque ao longo da COP 27, principalmente no que diz respeito aos métodos de produção e disponibilização de alimentos.
A Agriculture Innovation Mission for Climate (AIM for Climate), organização liderada pelos Estados Unidos e Emirados Árabes, por exemplo, anunciou na ocasião um aumento de investimentos de 4 bilhões para 8 bilhões de dólares até 2025, entre governos de países e o setor privado. Esses investimentos serão aplicados na inovação, tornando o setor mais rentável e também mais comprometido com práticas sustentáveis.
O país-sede da COP 27 lançou durante o evento, numa parceria com a Food & Agriculture Organization (FAO), agência da ONU, a iniciativa Food and Agriculture for Future Transformation (FAST), que dará incentivos para que as nações participantes financiem a sustentabilidade na agricultura, além de inaugurar uma plataforma digital para o compartilhamento de conhecimentos a respeito de boas práticas e tecnologias para o setor.
Estimulada por um grupo de investidores que, juntos, representam 18 trilhões de dólares, A FAO também marcou para o próximo ano o lançamento de um plano para tornar o sistema alimentar global mais sustentável, com diretrizes e metas objetivas para que a produção agrícola esteja dentro do estipulado pelo Acordo de Paris.
A COP 27 foi finalizada tendo como saldo muitas negociações, porém pouco consenso, como mostra o primeiro rascunho do texto final. As discussões, contudo, deixam claro que a aliança entre a tecnologia e a sustentabilidade deverá ser fortalecida para que possamos ter um futuro mais próspero.
Além de estar comprometida com práticas mais sustentáveis em sua própria atuação, a Trimble, bem como outras tantas empresas de tecnologia, certamente ajudará o setor agrícola-florestal – e também os outros nos quais atua – a caminhar rumo a esse mesmo objetivo, que significa tão somente um mundo melhor para as pessoas.
Por que os dados são um driver chave para a sustentabilidade
Em todo o mundo, mais e mais empresas estão levando a sério as mudanças climáticas e a sustentabilidade. Como resultado, muitas delas estabeleceram iniciativas para diminuir seu impacto no meio ambiente. Duas das maiores tomadas de ação incluem a definição de novas metas ambientais, sociais e de governança (ESG) e a inscrição na iniciativa Science Based Targets (SBTi).
Esses são os primeiros passos para reduzir as emissões, ajudando as empresas a medir o quanto emitem e estabelecer metas de quanto devem reduzir suas emissões em um, cinco ou dez anos. No entanto, eles são menos úteis para mostrar às empresas como podem ou devem reduzir suas emissões sem afetar negativamente sua produção ou lucros.
Cada vez mais, investidores e defensores da causa ambiental querem ver não apenas a contabilidade de emissões e metas, mas estratégias e atividades reais e tangíveis que reduzam as emissões, o que requer dados e expertise. Os dados permitem que as empresas não só vejam o que estão produzindo, quando e por quanto, mas otimizem o que, quando e como algo é produzido tendo a sustentabilidade como um norte.
Isso pode incluir desde permitir que os projetistas estruturais vejam quais materiais de construção possuem menor impacto em carbono durante a fase de projeto, até a otimização das capacidades e rotas dos caminhões para que menos combustível seja usado para transportar mercadorias. Em escala, isso pode ter um enorme impacto ambiental e é fundamental para permitir a implementação de mudanças sustentáveis imediatas, usando dados provavelmente já existentes.
O caso de sustentabilidade para dados
Independentemente do tipo ou tamanho da empresa, seus dados provavelmente são uma parte fundamental de como suas operações são gerenciadas. Não é necessário ser particularmente experiente em tecnologia para consultar dados que auxiliam no gerenciamento de coisas como cobrança e faturamento, medir a produção de produtos ou coordenar a logística de transporte.
Embora a maioria das empresas tenha esses dados, eles não são agregados de uma forma que seja utilizável para atingir metas de ESG ou reduzir as emissões, já que muitas vezes não estão conectados com toda a organização, não são atualizados em tempo real ou não fornecem insights acionáveis. Em vez disso, estão armazenados em sistemas diferentes, que não se conversam, tornando-os utilizáveis apenas para um subconjunto de pessoas ou para uma certa divisão.
Felizmente, isso vem mudando, conforme as empresas passam a conectar dados de diferentes sistemas de software, além de seus ativos físicos (como tratores, caminhões ou outras máquinas) com dados de seus softwares, para que possam ser efetivamente agregados e otimizados, tornando-os acessíveis, compreensíveis e acionáveis.
Por exemplo, quando os dados estão conectados, as informações da operação de uma escavadeira, como quanto tempo o operador levou para a execução, o equipamento e a quantidade de terra que foi movida como resultado, podem ser agregadas e compartilhadas com o CFO da empresa, que pode ver como todas as escavadeiras foram usadas em todos os canteiros de obras da empresa naquele dia, semana, mês ou ano, fornecendo insights sobre a produtividade do equipamento e os lucros gerados.
Mas agora, em vez de apenas agregar e analisar dados em prol da produtividade e dos controles de custos — algo que muitas empresas já fazem —, esse processo pode ser otimizado tendo a sustentabilidade em mente, uma vez que produzir fluxos de trabalho mais eficientes pode se traduzir em menos emissões, seja por meio de melhor gestão da cadeia de suprimentos, menos equipamentos em inatividade e redução do consumo de combustível, ou práticas agrícolas e florestais mais precisas, só para citar alguns exemplos.
Dados sustentáveis em ação
A otimização dos dados é ainda mais necessária dada a complexidade das operações industriais atuais, desde a fazenda moderna, que tenta maximizar a produção sem gerar impacto na integridade do solo, até o complicado canteiro de obras, que tem uma matriz quase interminável de peças móveis e processos. Os dados são o segmento que conecta tudo, fornecendo as ligações e insights necessários para dar sentido aos mesmos, fazendo com que, dessa forma, eles possam ser analisados, compreendidos e otimizados.
Por exemplo, os dados têm sido o principal driver para que a P.X. Farms, com base no Reino Unido, colha mais alimentos usando menos combustível e fertilizante e minimizando os danos à terra. A empresa utiliza a Controlled Traffic Farming (CTF), uma abordagem agrícola que envolve o uso das mesmas faixas de veículos de forma consistente em todas as máquinas. O sistema é amparado por soluções de hardware e software que conectam os especialistas da fazenda, fornecendo em tempo real as ferramentas para tornar a fazenda mais rentável e sustentável.
Isso inclui o uso de software que pode integrar e simplificar fluxos de dados diferentes em um sistema principal, permitindo que as operações sejam gerenciadas com apenas alguns cliques. O software também fornece ferramentas para capturar e integrar dados operacionais vitais e analisá-los para a obtenção de maior valor por hectare.
Para maximizar o rendimento e reduzir o custo do combustível, cada campo é mapeado com tecnologia de levantamento e máquinas conectadas a recursos de orientação e mapeamento que ajudam a garantir a colocação exata da roda, permitindo que a Farms P.X. opere o equipamento dentro de uma tolerância de dois centímetros. Brocas de precisão e pulverizadores também visam a quantidade certa do produto para o lugar certo no campo, permitindo melhoria na precisão de distribuição, aproveitando ao máximo o fertilizante como um insumo crítico da cultura.
Como resultado da implantação do CTF, a P.X. Farms reduziu a compactação do solo e os danos à terra em 73%, os custos de combustível em 13% e as despesas com insumos em 6%. Esses números são uma prova não apenas dos benefícios de produtividade e custo que vêm com a conexão de dados entre sistemas de hardware e software, mas das melhorias de sustentabilidade que vêm de um solo melhor e do uso de menos combustível e fertilizante — o que, em última análise, significa menos emissões de gases de efeito estufa.
Dietmar Grimm é Vice-Presidente de soluções de estratégia corporativa e sustentabilidade da Trimble, empresa global de tecnologia que fornece soluções integradas de hardware e software a indústrias como agricultura, florestal, automotiva, construção, geoespacial e transporte.
Artigo publicado originalmente em: https://venturebeat-com.cdn.ampproject.org/c/s/venturebeat.com/data-infrastructure/why-data-is-a-key-driver-for-sustainability/amp/?fbclid=IwAR3d-lN7Cn7dgvPURUgFh1G0xbYxv0tYUsPWvx_aLg6qXWfVQpAV1DQ5ass
Sydved seleciona o CFHarvest para digitalizar suas operações de colheita florestal
Uma das maiores empresas florestais da Suécia, a Sydved, selecionou o Trimble CFHarvest para gerenciar e aumentar a produtividade, eficiência e sustentabilidade de suas operações de colheita florestal. A Sydved é a primeira empresa florestal sueca a implementar o CFHarvest.
O CFHarvest é um sistema de gerenciamento e rastreamento de colheita florestal que fornece visibilidade em tempo real dos volumes colhidos e da localização da madeira. O sistema permite que empresas florestais como a Sydved reduzam os níveis de inventário nas estradas e nos terminais e melhorem a produtividade de suas operações de colheita. Ao minimizar os movimentos de equipamentos e melhorar a consciência de localização entre o harvester e o forwarder, o CFHarvest pode apoiar a redução das emissões das operações florestais. O CFHarvest é uma solução baseada na web, como Software-as-a-Service (SaaS), para também gerenciar operações silviculturais e serviços florestais. Além disso, o CFHarvest pode ser usado para operações de frota mista e fornecer rastreabilidade à fonte.
“O CFHarvest apóia nossa forma desejada de trabalho e cria oportunidades para grandes eficiências em nosso processo de produção. O sistema também servirá como um componente chave em nossas operações de colheita que pode nos permitir focar em nossos objetivos de qualidade e sustentabilidade”. O serviço ajuda a orientar o uso eficiente de recursos de madeira redonda e minimizar as emissões de horas de motor não produtivo, bem como proteger o solo e os habitats naturais“, disse Örjan Vorrei, gerente de TI da Sydved.
“Apoiar os esforços da Sydved para aumentar a eficiência e impulsionar a sustentabilidade em suas operações é fundamental”. Com o CFHarvest, a Sydved terá o benefício de ver os dados operacionais em tempo real. Os gerentes podem planejar, programar e executar decisões de colheita com base em dados de campo em tempo real. A solução também otimiza as instruções de corte para melhorar a recuperação de valor, sejam toras ou madeira em celulose. A visibilidade em tempo real das operações de colheita melhora a logística entre a floresta e a fábrica, o que pode resultar na redução da intensidade das emissões de carbono“, disse KevinToohill, gerente geral da Trimble Forestry.
A Sydved lida com aproximadamente 5 milhões de metros cúbicos por ano; dos quais 3 milhões de metros cúbicos são colhidos por seus aproximadamente 200 empreiteiros. O CFHarvest da Trimble também será usado pelos empreiteiros da Sydved para gerenciar suas operações.
“Com o CFHarvest, nossos empreiteiros terão melhores oportunidades para planejar a execução dos trabalhos e compartilhar informações essenciais em tempo real. Isto cria as condições para o uso eficiente das máquinas e do pessoal, ao mesmo tempo em que reduz o risco de danos aos ambientes culturais e naturais”. Em geral, o CFHarvest permite a combinação de práticas de trabalho sustentáveis e boa rentabilidade. Enfrentar os desafios da sustentabilidade foi um fator-chave para nós na escolha da CFHarvest“, disse Vorrei.
Sustentabilidade X Eficiência dos Processos Florestais
Como a gestão dos desperdícios afetam a pegada de carbono
Por: Fátima Gonçalves, Maurício Tolfo e Moisés Rabelo
A preocupação com o Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança Corporativa está na lista de grande parte das organizações no mundo. Temas como, realizar uma boa gestão de resíduos, diminuição da emissão de carbono e demais gases, economia de água e ações que se relacionam e impactam a comunidade local tem sido discutidos com frequência.
Um tema bastante debatido e que têm sido cada vez mais frequente nos estudos e artigos na mídia é a pegada de carbono e sua compensação através do melhor controle do estoque presente em vegetações nativas (protegidas ou não por lei), ou utilização do saldo positivo de empresas, como por exemplo as empresas florestais e suas florestas plantadas.
Mas é possível reduzir a pegada de carbono com processos ineficientes e sem o controle preciso dos desperdícios? A indústria florestal se faz esta mesma pergunta?
O segmento florestal tem evoluído muito nos últimos anos, um exemplo disso são os processos silviculturais com uso de novas tecnologias de precisão, gestão de desperdícios, controle de vazão, mapeamento eficiente do uso do solo e a utilização do conceito de taxa variável nas atividades. Utilizando-se hoje, por exemplo, da correção de sinais de GNSS, é possível aumentar a precisão das atividades de subsolagem, plantio, fertilização, entre outras, tornando as atividades florestais cada vez mais eficientes, sustentáveis e de fácil administração. Diversos são os benefícios destas novas tecnologias, como por exemplo, ganho de área, redução de custos com mão-de-obra, controle no uso de água, economia de insumos, aumento de produtividade e controle e gestão mais rápidos eficientes.
Um outro ponto importante é o controle eficiente de eventos não planejados como anomalias climáticas, pragas, doenças, incêndios, ocorridos durante a fase de crescimento da floresta. A precisão desse controle tem um impacto muito grande na produtividade e qualidade final da madeira e obviamente será determinante para as próximas ações e novas adaptações de processos.
O registro consistente ao longo dos anos sobre todas as operações realizadas e ocorrências no ciclo de vida da floresta, permite planejar ações efetivas de aumento de produtividade, com base em uma série de dados históricos comparando a qualidade e quantidade da produção obtida em cada fase ou ciclo da floresta. Isso só é possível quando o histórico de tudo o que aconteceu durante o crescimento está fácil e rapidamente disponível para análises comparativas. Estas análises estendem-se para além do processo de produção florestal e, com o uso da ferramenta adequada, podem ser utilizadas também no processo fabril, onde todos os eventos que impactam na qualidade da madeira produzida podem ser utilizados na análise e otimização da produção dos seus derivados.
Através das análises comparando as diferenças de produtividade e avaliando as diferenças de manejo é possível avaliar tendências de melhores práticas e implementar processos de melhoria contínua, além de identificar a causa raiz de problemas. Estudos (https://conectaragro.com.br/) indicam que a digitalização dos processos pode trazer ganhos entre 3 e 15%.
Outros ganhos de produtividade na casa dos 3 a 18% estão relacionados ao monitoramento climático em tempo real, permitindo assertividade no uso dos recursos, redução de desperdício, e melhor apoio ao planejamento operacional.
A administração das séries históricas, permite análise preditiva e geração de dados auditáveis que se refletirão na Gestão de Redução de emissões de CO2 entre 3 e 15%. Mas o controle não para por aí, as florestas capturam toneladas de CO2, todos os anos, mas para se beneficiar disso, as empresas precisam identificar os volumes capturados de cada área (inclusive áreas de terceiros), avaliar o impacto nos volumes liberados em ocorrências negativas, para dar transparência e credibilidade aos dados.
Podemos dizer então que o caminho para a sustentabilidade requer muito cuidado com as informações, processos e uso de ferramentas adequadas de administração de dados para que o negócio ESG decole e se sustente ao longo do tempo.
A Alberta Newsprint Company substitui os bilhetes de carga de papel pelo CFX, um produto Trimble Connected Forest™
A Alberta Newsprint Company (ANC) está substituindo seu processo de tíquete de carregamento de papel pelo CFX, um produto Trimble Connected Forest.
A Alberta Newsprint enfrentou dois desafios persistentes com seu processo baseado em papel: coletar dados de seus contratados era demorado e reconciliar os erros que inevitavelmente resultaram em custo adicional causados pela entrada manual. A implantação de uma solução digital pela ANC ajudará a agilizar o processo de coleta e conciliação de tíquetes de carga.
O uso de CFX em vez de bilhetes de carregamento em papel resulta em maior precisão dos dados coletados em campo e fornece visibilidade das transações da cadeia de suprimentos, tanto para a comunidade contratante, quanto para a empresa de produtos florestais. A ANC também conseguiu alavancar o CFX para agilizar as verificações obrigatórias do COVID-19 em sua escala.
Para saber mais sobre as soluções Connected Forest da Trimble, envie um e-mail para contatoflorestalbrasil@trimble.com.
Sobre a Alberta Newsprint Company
A primeira e única fábrica de papel de Alberta, Alberta Newsprint Company (ANC), é uma joint venture do The Stern Group (Whitecourt Newsprint Company Limited Partnership) e West Fraser Timber Co. Ltd. Com um forte compromisso com a excelência compartilhado por todos os membros da equipe , ANC fornece a empresas em todo o mundo com alta qualidade, custo-benefício
Sobre a Divisão Florestal de Trimble
A Divisão Florestal da Trimble oferece SAAS e software corporativo para melhorar a produtividade e a sustentabilidade das empresas de produtos florestais integrados mais reconhecidas do mundo, gestores florestais, organizações de conservação, departamentos governamentais, fabricantes de produtos acabados e parceiros que conectam a cadeia de suprimentos florestais globais. As soluções Connected Forest™ da Trimble gerenciam todo o ciclo de vida das matérias-primas, planejamento, plantio, cultivo, colheita, transporte e processamento. Para mais informações, visite: forestry.trimble.com/pt.
Sobre Trimble
A Trimble desenvolve tecnologias para transformar e melhorar o modo como o mundo trabalha. Com a integração de dados de posicionamento, transmissão em tempo real e processamento de informações, a Trimble oferece a solução completa de ponta a ponta para ampliar a produtividade, segurança e sustentabilidade em projetos para indústrias e governos. Presente com seus produtos no país há mais de três décadas, a Trimble contribui com suas soluções para que o Brasil explore o máximo de seu potencial de desenvolvimento nas áreas de agricultura, construção civil, transporte e logística, aplicações geoespaciais e construções verticais. Fundada em 1978, a Trimble está sediada em Sunnyvale, Califórnia. Para mais informações, visite: www.trimble.com.br., (NASDAQ:TRMB).
A CFHarvest fornece dados atualizados sobre a exploração florestal finlandesa
Hoje lançamos uma nova versão de nossa popular solução CFHarvest SaaS para um manejo mais inteligente da colheita florestal.
Com esta versão, o Centro Florestal Finlandês (Metsäkeskus) receberá dados resumidos das operações de extração coletados pela CFHarvest. O papel do Centro Florestal Finlandês é coletar e compartilhar informações sobre as florestas finlandesas.
Agora eles podem garantir que seus dados de recursos florestais sejam rapidamente atualizados com base nas operações de extração propriamente ditas. Além disso, o serviço permitirá que as empresas florestais solicitem dados atualizados sobre os recursos florestais de seus próprios sistemas florestais.
A Mercer Celgar Pulp Ltd está mudando para a Solução Digital Trimble Connected Forest™ para substituir os bilhetes de Carga em Papel
Trimble anunciou que a fábrica de celulose da Mercer Celgar localizada em Castlegar, BC, Canadá está adotando a solução CFX da Trimble, a fim de modernizar a forma como seus operadores de caminhões geram bilhetes de carga. Com uma solução digital que funciona em dispositivos móveis, a Mercer Celgar Pulp LTD espera ganhar maior confiança nos dados coletados no campo e na escala de pesagem.
A CFX substituirá os bilhetes de papel. Isso eliminará o tempo gasto corrigindo erros de bilhetes e fornecerá visibilidade quase em tempo real em transações de carga. O acesso prontamente disponível aos dados dos bilhetes de carga acelerará a tomada de decisões e fornecerá a capacidade de mais análises. A expectativa é que essa transformação digital leve a maior eficiência em toda a cadeia de suprimentos da Mercer Celgar.
A Mercer está comprometida em ser líder na bioeconomia do século XXI, fazendo uso pleno e eficiente de seus valiosos recursos florestais, apoiando iniciativas de sustentabilidade para aumentar os benefícios sociais, econômicos e ambientais para as comunidades em que atua.
“Temos o prazer de nos unir à Mercer Celgar no fornecimento de soluções tecnológicas que inovam o setor florestal, ajudando-o a se tornar mais eficiente e sustentável”, disse Kevin Toohill, gerente geral da Trimble Forestry.
Para saber mais sobre as soluções da Floresta Conectada da Trimble Forestry, envie um e-mail para contatoflorestalbrasil@trimble.com. Trimble Forestry tem escritórios de vendas em todo o mundo.
Sobre a Mercer Celgar Pulp Ltd:
Mercer Celgar Pulp Ltd está localizada em Castlegar, BC, Canadá e faz parte da Indústria de Fábricas de Celulose, Papel e Papelão. A Mercer Celgar Pulp Ltd tem 420 funcionários totais em todas as suas localidades e gera US$ 27,29 milhões em vendas (USD). Há 20 empresas na família corporativa Mercer Celgar Pulp Ltd.
Sobre a Divisão Florestal de Trimble
A Divisão Florestal da Trimble oferece SAAS e software corporativo para melhorar a produtividade e a sustentabilidade das empresas de produtos florestais integrados mais reconhecidas do mundo, gestores florestais, organizações de conservação, departamentos governamentais, fabricantes de produtos acabados e parceiros que conectam a cadeia de suprimentos florestais globais. As soluções Connected Forest™ da Trimble gerenciam todo o ciclo de vida das matérias-primas, planejamento, plantio, cultivo, colheita, transporte e processamento. Para mais informações, visite: forestry.trimble.com/pt.
Sobre Trimble
A Trimble desenvolve tecnologias para transformar e melhorar o modo como o mundo trabalha. Com a integração de dados de posicionamento, transmissão em tempo real e processamento de informações, a Trimble oferece a solução completa de ponta a ponta para ampliar a produtividade, segurança e sustentabilidade em projetos para indústrias e governos. Presente com seus produtos no país há mais de três décadas, a Trimble contribui com suas soluções para que o Brasil explore o máximo de seu potencial de desenvolvimento nas áreas de agricultura, construção civil, transporte e logística, aplicações geoespaciais e construções verticais. Fundada em 1978, a Trimble está sediada em Sunnyvale, Califórnia. Para mais informações, visite: www.trimble.com.br., (NASDAQ:TRMB).
Gestão Florestal e Mapas – Uma Abordagem Unificada
Por Moisés Rabelo Azevedo
A gestão dos processos e áreas florestais, por se tratar de uma atividade majoritariamente agrária que compreende grandes extensões de terras, vem sempre associada a um controle espacial, tanto das áreas produtivas quanto das não produtivas (áreas ditas de outros usos). Neste sentido, o uso de ferramentas SIG para suporte ao planejamento e controle desses processos, torna-se imprescindível e muitas empresas se veem na obrigatoriedade de adotarem uma ferramenta SIG e integrá-la com o seu Sistema de Administração Florestal.
Historicamente, esta é a solução padrão que a indústria vem adotando: um Sistema de Administração Florestal (SAF) mais um Sistema de Informação Geográfica (SIG) e um conjunto de ferramentas e funcionalidades desenvolvidas para integrar as duas bases de dados.
Figura 1: Modelo tradicional de arquitetura de intergeração SAF – SIG
A complexidade da integração SAF ßà SIG, varia em função da complexidade dos processos florestais de cada empresa, mas em geral têm-se, pelo menos, um mapeamento entre as informações tabulares das unidades produtivas (talhões) e seus respectivos polígonos. Já em empresas com alto grau de maturidade em seus processos florestais, esta integração envolve desde o aspecto fundiário (Imóveis, matrículas, etc.), passando pelas informações de Cadastro Florestal de uso do solo e ativos biológicos até informações operacionais de formação florestal e suprimento de madeira.
Quanto mais maduros os processos florestais de uma empresa, mais complexo é o desenvolvimento da ferramenta de integração SAF ßà SIG. Todavia, como trata-se de sistemas nativamente separados, sempre haverá um gap entre as funcionalidades e regras de negócio de ambos. O exemplo clássico é o da divisão-unificação de talhão, onde para o SIG, trata-se apenas de uma divisão de um polígono qualquer, enquanto do pondo de vista florestal, existe um impacto enorme considerando todas as informações associadas ao talhão (material genético, solo, produtividade, operações, ocorrências, etc.) e que devem ser devidamente tratadas juntamente com o processo de divisão-unificação citado.
A partir do cenário descrito surge a seguinte pergunta:
E se, no lugar de partirmos de bases/sistemas separados, pudéssemos estender, uma base de dados espaciais considerando todas as regras florestais de modo a não temos mais dois sistemas e sim somente um que suportasse as regras espaciais e florestais simultaneamente?
Teríamos o melhor dos mundos pois não precisaríamos de integração uma vez que SAF e SIG seriam um só sistema!
Figura 2: Modelo de Sistema de Administração Florestal e SIG Unificados.
Bom demais para ser verdade? Soluções Florestais e SIG são escopos naturalmente distintos? Não existe empresa que fornece ambas as soluções no mercado podendo assim combiná-las em uma única solução?
Bem, a Trimble fez isso!
Como? Simples, ela chamou a principal fornecedora de solução SIG do mundo (ESRI) e, com essa parceria, desenvolveu um Sistema de Administração Florestal acrescentando à base de dados geográficos todas as regras de negócios e entidades florestais de modo que, a partir desta solução, a ferramenta ESRI agora segue nativamente as regras de negócio que gerenciam a produção florestal ao mesmo tempo que o sistema florestal atende todas as regras de controles espaciais associadas às suas entidades.
Figura 3: ESRI ArcGis Pro sendo executado diretamente do Trimble CFForest. Todos os recursos ESRI disponíveis e obedecendo as regras de negócio florestais numa abordagem unificada. No exemplo, uma divisão de talhão no ArcGis Pro, nativamente desencadeia todos os processos correlatos no CFForest.
Apesar de essa abordagem parecer inovadora para o nosso mercado, o CFForest é uma solução extremamente madura e amplamente utilizada pelas grandes empresas florestais no mundo. Além disso, o CFForest é uma solução multiplataforma que atende a todos os requisitos de governança corporativa dos mercados florestais mais exigentes. Possui um grande número de outras características que, dado o valor que trazem para o negócio florestal, pretendemos detalhá-las nos próximos artigos (spoiler alert: ESG e Florestas de Precisão fazem parte da lista!).
FORICO USARÁ O SISTEMA DE GERENCIAMENTO E INVENTÁRIO DE LOGS DA TRIMBLE (LIMS)
O maior gestor florestal da Tasmânia, Forico, implementará o Log Inventory and Management System (LIMS) da Trimble para ajudar a gerenciar 174.349 hectares de florestas.
O LIMS é uma plataforma de software que fornece controle de gerenciamento sobre todas as fases das operações florestais, pátios e fábricas. A Forico usará o LIMS para ajudar a acelerar os pagamentos dos contratados e a reconciliação de tíquetes de carga, aumentar a segurança da madeira e obter visibilidade em tempo real das interações da cadeia de suprimentos.
O recém-lançado Natural Capital Report da Forico avaliou seu ecossistema florestal em US$ 3,39 bilhões e o valor do carbono sequestrado em mais de US$ 8,6 bilhões. O relatório, o primeiro de seu tipo na Austrália, estabeleceu uma referência para negócios e indústria em gestão ambiental e relatórios de sustentabilidade corporativa.
“A Trimble e a Forico compartilham valores fundamentais, incluindo o reconhecimento do valor da sustentabilidade de nossos recursos naturais, e temos o prazer de apoiar os esforços da Forico para ser bons administradores de suas operações florestais”, disse Dan Turkington, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Trimble Forestry, com sede na Nova Zelândia.
Sobre Forico:
A Forico é a maior empresa privada de gestão florestal da Tasmânia. Para mais informações, visite https://forico.com.au/about
Sobre a Divisão Florestal da Trimble
A Divisão Florestal da Trimble oferece SaaS e software empresarial para melhorar a produtividade e sustentabilidade das empresas de produtos florestais integrados mais reconhecidas do mundo, gestores florestais, organizações de conservação, departamentos governamentais, fabricantes de produtos acabados e os parceiros que conectam a cadeia global de fornecimento florestal. As soluções Connected Forest™ da Trimble gerenciam todo o ciclo de vida das matérias-primas de planejamento, plantio, cultivo, colheita, transporte e processamento. Para mais informações, visite: forestry.trimble.com/pt
Sobre a Trimble
A Trimble está transformando a maneira como o mundo funciona, fornecendo produtos e serviços que conectam os mundos físico e digital. As principais tecnologias de posicionamento, modelagem, conectividade e análise de dados permitem que os clientes melhorem a produtividade, a qualidade, a segurança e a sustentabilidade. De produtos específicos a soluções de ciclo de vida empresarial, o software, hardware e serviços da Trimble estão transformando setores como agricultura, construção, geoespacial e transporte e logística. Para obter mais informações sobre a Trimble (NASDAQ: TRMB), visite: www.trimble.com.br
CFLogístics: LogForce Os dados foram usados em um estudo que levou a mudanças na legislação
Adoramos ajudar nossos clientes e a indústria florestal a aproveitar ao máximo os dados. Um bom exemplo disso é como os dados extraídos de nossa CFLogistics: LogForce a aplicação foi utilizada em um estudo que levou a mudanças na legislação na Finlândia.
No outono de 2020, o Instituto de Recursos Naturais da Finlândia (Luke) estava investigando a necessidade de mudanças na chamada Lei de Danos Florestais, pois os besouros da casca do abeto causam cada vez mais danos devido ao aquecimento global. Com a ajuda de dados extraídos da CFLogistics: LogForce, eles foram capazes de estimar como os fluxos de madeira e os custos de transporte mudariam se o prazo para a remoção da madeira descascada de coníferas fosse apertado em algumas partes do país.
Com base no estudo, o Instituto de Recursos Naturais da Finlândia fez uma série de recomendações que levaram o governo finlandês a apresentar uma proposta ao Parlamento para emendar a Lei de Danos Florestais. Sob a emenda, algumas das áreas da Zona B da atual Lei de Danos Florestais serão transferidas para a Zona A, o que vai restringir o prazo para o transporte de madeira de abeto colhida antes de 1º de junho dos armazéns à beira da estrada para terminais de madeira e pátios de madeira nas áreas transferidas. As mudanças deverão entrar em vigor no início de 2022.
Leia mais em finlandês (pdf, Luke) >>